Linux para as massas
Pinguim pelo ar
Você não conhece um único comando de Linux, jamais se sentou diante de um micro rodando uma distribuição do pinguim e o máximo que sabe sobre less, more e cat é que são palavras em inglês? Mesmo que a sua resposta para as três perguntas acima seja sim, provavelmente você é um usuário de Linux. Disfarçado dentro de um celular, encapsulado num roteador Wi-Fi ou mesmo num conversor de TV digital, o programa criado por Linus Torvalds tem se destacado como plataforma para desenvolvimento de sistemas embarcados.
Diante de tanta receptividade, a tendência é que o Linux aumente sua presença entre os aparelhos móveis. Uma pesquisa feita pela ABI Research constatou que 8,1 milhões de dispositivos móveis rodando Linux embarcado foram vendidos em 2007. Segundo o estudo, a previsão é de que o número chegue a 127 milhões em 2012. Esse crescimento deve diminuir a vantagem do Symbian, que até 2006 detinha 73% dos sistemas operacionais para smart–phones. De acordo com a ABI Research, até 2012 essa participação cairá para 46%.
À frente desse expressivo crescimento estão fabricantes como a Nokia, a Motorola, a Asus e a Positivo, que têm estimulado pesquisas na área e investido no lançamento de produtos que rodam em plataformas abertas. “Estamos chegando ao ponto máximo do entendimento de que o Linux é uma boa solução e concorre de igual para igual com outras do mercado”, diz Sandro Alves, diretor do Instituto Nokia de Tecnologia (INdT), em Recife. Foi de lá que saiu parte do desenvolvimento do n770, do n800 e do n810, os chamados internet tablets, da Nokia, equipamentos que permitem o acesso à internet e ligações telefônicas via Skype.
Não é simplesmente por amor à causa livre, é claro, que nomões do mundo da tecnologia têm se dedicado ao desenvolvimento com Linux. Do próprio ponto de vista do negócio, o software livre tem se apresentado como uma opção vantajosa, principalmente pela rapidez e facilidade de desenvolvimento. “Como tem uma força de trabalho maior, os telefones feitos nessa plataforma acabam indo mais rapidamente para o mercado”, diz Renato Citrini, gerente de produtos da Motorola. A empresa americana anunciou em 2005 o A1200, seu primeiro smartphone Linux, sucedido pelo A1200i e hoje pelo A1200e. O primeiro celular com pingüim embarcado, o V8, chegou às prateleiras em setembro. “Optamos por começar pelo smartphone, pela própria característica do Linux, que já é um programa multitarefa”, diz Citrini. Também pesa a favor do programa o custo das licenças. “Usando Linux, podemos ter um produto com preço mais competitivo”, diz Erlei Guimarães, diretor de conectividade da Positivo Informática, que anunciou seus dois conversores para TV digital, o DigiTV e o DigiTV HD, com Linux embarcado.
Fonte: Info Exame
Você não conhece um único comando de Linux, jamais se sentou diante de um micro rodando uma distribuição do pinguim e o máximo que sabe sobre less, more e cat é que são palavras em inglês? Mesmo que a sua resposta para as três perguntas acima seja sim, provavelmente você é um usuário de Linux. Disfarçado dentro de um celular, encapsulado num roteador Wi-Fi ou mesmo num conversor de TV digital, o programa criado por Linus Torvalds tem se destacado como plataforma para desenvolvimento de sistemas embarcados.
Diante de tanta receptividade, a tendência é que o Linux aumente sua presença entre os aparelhos móveis. Uma pesquisa feita pela ABI Research constatou que 8,1 milhões de dispositivos móveis rodando Linux embarcado foram vendidos em 2007. Segundo o estudo, a previsão é de que o número chegue a 127 milhões em 2012. Esse crescimento deve diminuir a vantagem do Symbian, que até 2006 detinha 73% dos sistemas operacionais para smart–phones. De acordo com a ABI Research, até 2012 essa participação cairá para 46%.
À frente desse expressivo crescimento estão fabricantes como a Nokia, a Motorola, a Asus e a Positivo, que têm estimulado pesquisas na área e investido no lançamento de produtos que rodam em plataformas abertas. “Estamos chegando ao ponto máximo do entendimento de que o Linux é uma boa solução e concorre de igual para igual com outras do mercado”, diz Sandro Alves, diretor do Instituto Nokia de Tecnologia (INdT), em Recife. Foi de lá que saiu parte do desenvolvimento do n770, do n800 e do n810, os chamados internet tablets, da Nokia, equipamentos que permitem o acesso à internet e ligações telefônicas via Skype.
Não é simplesmente por amor à causa livre, é claro, que nomões do mundo da tecnologia têm se dedicado ao desenvolvimento com Linux. Do próprio ponto de vista do negócio, o software livre tem se apresentado como uma opção vantajosa, principalmente pela rapidez e facilidade de desenvolvimento. “Como tem uma força de trabalho maior, os telefones feitos nessa plataforma acabam indo mais rapidamente para o mercado”, diz Renato Citrini, gerente de produtos da Motorola. A empresa americana anunciou em 2005 o A1200, seu primeiro smartphone Linux, sucedido pelo A1200i e hoje pelo A1200e. O primeiro celular com pingüim embarcado, o V8, chegou às prateleiras em setembro. “Optamos por começar pelo smartphone, pela própria característica do Linux, que já é um programa multitarefa”, diz Citrini. Também pesa a favor do programa o custo das licenças. “Usando Linux, podemos ter um produto com preço mais competitivo”, diz Erlei Guimarães, diretor de conectividade da Positivo Informática, que anunciou seus dois conversores para TV digital, o DigiTV e o DigiTV HD, com Linux embarcado.
Fonte: Info Exame
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